Algo no meio do caminho

Eu pensei que, se chegasse perto de algo que lembrasse você - ou de você mesmo! -, me levaria a uma leve destruição interna. Achei que sentiria saudade, que não aguentaria mais viver desse jeito: longe.
Incrivelmente não foi assim.
É verdade que, após alguns anos, eu ainda escrevo sobre você. Dessa vez com um sorriso no rosto... Como em algum lindo dia fiz. Agora os motivos são diferentes. Eu estou feliz. Estou mesmo. Por ter seguido o meu caminho e por você ter seguido o seu. Tudo deu certo, então!  Não há mais nenhum sentimento negativo. Estou contente por ter descoberto isso. Contente mesmo, pois foi a tempo de não me corroer com a dúvida.

Não preciso mais me conter. Não há nada para ser contido. Eu estou... LIVRE!
(talvez há mais tempo do que eu possa imaginar)

É provável

que eu seja mané.
Completamente idiota, para os mais entusiásticos.


Isso me diverte.
É o que eu escrevi. Ser idiota me diverte.

E, como uma divindade, você permanece inalcançável fisicamente.
Oh, sofrimento.