e talvez até um pouco infantil como seus olhos me fazem ver uma outra realidade. Uma outra dimensão...
É desconcertante sua atenção em minhas palavras enquanto me olha com uma intensidade que me faz perder a cadência.
É como se você me desconstruísse completamente só por estar ao meu lado.
É como se você guardadesse o segredo de meu nome, me trazendo a sensação de nudez mental.
É indubitavelmente nova essa sensação. É... paixão?
Uma face de mim
![Minha foto](http://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq4sIoqC0cX1fnO15a4rGZ1hBAlr8dXsWOCpCoQfG6dXeefjiAJJzrS4NYHiwlH5xQ8ri3Uwxi6RBhNjVEzy6MEOTdf4omww665f65ctPck94Dwgd6_h5Fth4Fv8LiYA/s220/IMG_20150916_185823334_HDR.jpg)
- Julia
- "Se os fatos estão contra mim, pior para os fatos." - Nelson Rodrigues
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
Sobre meu mascote (minha escrita)
Perco-me abruptamente na efemeridade
Disfarço-me em uma inquietude forjada
Reforço meus pequenos desvarios juvenis
Desnudo-me de impressões mal-canalizadas
Esvaem-se as frustrações de meu corpo
Medos rompem-se nos atritos entre almas
Incendeio minhas costas em busca de concentração
Apodero-me de mim e de outros,
copio seus perturbados corações
Transcendo ao plano mais nefasto
Duvido de minha própria escuridão
Desfaço acertos, torno-os ingratos
Derramo sangue inocente,
transformo-o em tinta
E manipulo-o sem cautela, remorso ou consideração
Desvendo detalhes de vidas alheias e passadas
Racionalizo instintos animalescos escarrados
Quebro normas de conduta,
preconceitos socializados
Imantados e impostos
Faço o que quero com as palavras,
jogo com seus sentidos
Transformo minha arte em circo,
cujos palhaços são feras dispostas a devorar
Esquartejo contos de fadas, novelas e romances
Desapareço com os mais renomados heróis
Liberto monstros enjaulados e adormecidos
Provoco Apolo com canções infernais
Faço tal espetáculo para melhor satisfazer minha necessidade
De modificar esta dimensão idealizada em moldes industriais dispostos em série
Em uma existência niilista e apaixonadamente impulsiva
Repleta de diversos sonhos implícitos numa morte narcisista
Disfarço-me em uma inquietude forjada
Reforço meus pequenos desvarios juvenis
Desnudo-me de impressões mal-canalizadas
Esvaem-se as frustrações de meu corpo
Medos rompem-se nos atritos entre almas
Incendeio minhas costas em busca de concentração
Apodero-me de mim e de outros,
copio seus perturbados corações
Transcendo ao plano mais nefasto
Duvido de minha própria escuridão
Desfaço acertos, torno-os ingratos
Derramo sangue inocente,
transformo-o em tinta
E manipulo-o sem cautela, remorso ou consideração
Desvendo detalhes de vidas alheias e passadas
Racionalizo instintos animalescos escarrados
Quebro normas de conduta,
preconceitos socializados
Imantados e impostos
Faço o que quero com as palavras,
jogo com seus sentidos
Transformo minha arte em circo,
cujos palhaços são feras dispostas a devorar
Esquartejo contos de fadas, novelas e romances
Desapareço com os mais renomados heróis
Liberto monstros enjaulados e adormecidos
Provoco Apolo com canções infernais
Faço tal espetáculo para melhor satisfazer minha necessidade
De modificar esta dimensão idealizada em moldes industriais dispostos em série
Em uma existência niilista e apaixonadamente impulsiva
Repleta de diversos sonhos implícitos numa morte narcisista
sábado, 3 de setembro de 2011
Sua essência me faz falta
Sua ausência consome meu interior
E a lembrança que me resta
Faz-me triste por só conseguir supor
[ a continuação ]
Sou um avião em queda livre
Um navegante sem direção
Poeta melancólico ao seu inteiro dispor
Peço-lhe que volte de onde quer que esteja
Que cure minha solidão inquebrável
Entenda que sem você não faz sentido
O que penso, o que sinto, o que faço.
Sua ausência consome meu interior
E a lembrança que me resta
Faz-me triste por só conseguir supor
[ a continuação ]
Sou um avião em queda livre
Um navegante sem direção
Poeta melancólico ao seu inteiro dispor
Peço-lhe que volte de onde quer que esteja
Que cure minha solidão inquebrável
Entenda que sem você não faz sentido
O que penso, o que sinto, o que faço.
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