Uma face de mim

Minha foto
"Se os fatos estão contra mim, pior para os fatos." - Nelson Rodrigues

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Só eu posso mudar a ponto de não ficar mais irritada.
É ruim depender apenas de si e não se largar nos outros, não é?

Gentileza gera gentileza

Agir amigavelmente (quase) todos tentamos
Porém, quando espera-se (o primeiro erro) o retorno, sofremos com o ato contrário
O que importa é sair na frente, mesmo que para isso o outro tenha que sofrer
O que importa é se julgar melhor que o outro, porque sua insegurança te corrói a cada dia mais e você não pode demonstrar publicamente.

Comigo nada disso é plausível (e eu falo de mim porque não há como discursar sobre outras pessoas). Gentileza sempre gera gentileza. Ser gentil é saber como tratar o mundo com apreço.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Aviso que pode ser facilmente ignorado

Quando eu me comunico: estou bem.
Quando eu me calo: melhor se preocupar, pois estou pensando (e todo mundo sabe o que isso significa)


Então, o que eu ando fazendo ultimamente? Rs
Se vocês não estão preparados, melhor começarem com isso agora.
O ano novo começou faz tempo...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A luz foi deixada acesa
Na esperança de você retornar
A lâmpada queimou, o circuito derreteu
Encontrou o fusível correto que a fez se consertar.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Cansaço

Quando afeta a percepção de emoções em suas próprias palavras
Você sabe que está na hora de descansar
Não dormir. Não desligar. Recuperar-se.
Todo mundo, uma hora, precisa de um break.

Lembra-me algo

Algo que não existe.
Se não é real, não é lembrável. É imaginação.
Iludi-me em mim sobre você?

sábado, 10 de dezembro de 2011

Devo admitir que estou cansada
Desses roteiros aplicados à vida
Decorar uma fala, dirigir-se a um lugar marcado
Grite agora! Não, não ouse falar.
Guarda-chuva na bolsa
Chaves ao alcance de minha mão
Saio preparada para uma guerra
Se perdida, refugiar-me-ei em minha solidão.

(mesóclise linda!)
Geografia incomoda
Tanto por sua limitação, como por sua abrangência
Mas eu sei que não é o relevo que me atrasa
Que impede tantas vontades e minhas urgências

(essa é compreensível para aqueles que sabem o quanto definições de geografia me atraem)
Ainda permaneço na mesma janela
Esperando você voltar
Estou começando a pegar pó
Meu coração está começando a falhar

Clichê para escapar de más situações

Não sei o que digo
Não me lembro do que faço
Meu futuro restringe-se ao presente
E o universo, meu espaço.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Seu casaco continua pendurado no cabide
Como se você ainda viesse aqui
Não consigo tirá-lo de lá
Não consigo te tirar de dentro de mim

domingo, 6 de novembro de 2011

Marcado o encontro, exaltei-me
Fiz-me mestre sala e mal cabia dentro de mim
Meu coração tomou conta da avenida
E sambou pela noite sem fim

sábado, 5 de novembro de 2011

Rosas entregues
Jóias compradas
Passeios públicos
Imagem formada: feliz
Meias vermelhas e felpudas
Descansam penduradas na lareira
O Natal está chegando
E eu me distancio cada vez mais

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

É engraçado

e talvez até um pouco infantil como seus olhos me fazem ver uma outra realidade. Uma outra dimensão...
É desconcertante sua atenção em minhas palavras enquanto me olha com uma intensidade que me faz perder a cadência.
É como se você me desconstruísse completamente só por estar ao meu lado.
É como se você guardadesse o segredo de meu nome, me trazendo a sensação de nudez mental.

É indubitavelmente nova essa sensação. É... paixão?

domingo, 4 de setembro de 2011

Sobre meu mascote (minha escrita)

Perco-me abruptamente na efemeridade
Disfarço-me em uma inquietude forjada
Reforço meus pequenos desvarios juvenis
Desnudo-me de impressões mal-canalizadas

Esvaem-se as frustrações de meu corpo
Medos rompem-se nos atritos entre almas
Incendeio minhas costas em busca de concentração
Apodero-me de mim e de outros,
copio seus perturbados corações

Transcendo ao plano mais nefasto
Duvido de minha própria escuridão
Desfaço acertos, torno-os ingratos
Derramo sangue inocente,
transformo-o em tinta
E manipulo-o sem cautela, remorso ou consideração

Desvendo detalhes de vidas alheias e passadas
Racionalizo instintos animalescos escarrados
Quebro normas de conduta,
preconceitos socializados
Imantados e impostos
Faço o que quero com as palavras,
jogo com seus sentidos

Transformo minha arte em circo,
cujos palhaços são feras dispostas a devorar
Esquartejo contos de fadas, novelas e romances
Desapareço com os mais renomados heróis
Liberto monstros enjaulados e adormecidos
Provoco Apolo com canções infernais

Faço tal espetáculo para melhor satisfazer minha necessidade
De modificar esta dimensão idealizada em moldes industriais dispostos em série
Em uma existência niilista e apaixonadamente impulsiva
Repleta de diversos sonhos implícitos numa morte narcisista

sábado, 3 de setembro de 2011

Sua essência me faz falta
Sua ausência consome meu interior
E a lembrança que me resta
Faz-me triste por só conseguir supor
[ a continuação ]

Sou um avião em queda livre
Um navegante sem direção
Poeta melancólico ao seu inteiro dispor

Peço-lhe que volte de onde quer que esteja
Que cure minha solidão inquebrável
Entenda que sem você não faz sentido
O que penso, o que sinto, o que faço.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Aviso aos Navegantes

Antes de nos perdermos em batalhas inglórias
Consideremos o motivo de cá estarmos defendendo
Será por nossos antepassados que a tanto devemos
Ou por culpa de destruirmos nossa pátria silenciosamente?

Caso a segunda indagação seja a mais propícia
Devo informar que teu povo vive uma ilusão
Tua nação - hipócrita por cortesia -
Deveria resenhar ensaios de combate a própria nação

Teu sistema é indiscutivelmente falho
Deuses deveriam punir-te com deserção
Ao deixar sua sociedade comandar o destino
Reger as tropas ensanguentadas rumo à destruição

Se, de algum modo, consegui comover-te
Altere sua rota, construa um novo caminho
Saiba escolher seus confrontos,
perder de forma honrosa

Encare situações que moralmente precisam ser combatidas
Para que, no final, seu julgamente pese para o lado dos Céus
E o permita subir pelo caminho,
no qual anjos lhe saudarão com chuvas de papel


Primeiramente perdoe-me pela conclusão estilo auto-ajuda. É que eu realmente senti que precisava dar um fim menos agressivo a esta poesia. Desculpe-me também pelos erros de crase, pois ainda não consegui desmistificá-lo. Por último, é isso mesmo: voltei!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

E quando você cansa?

Quando não quer ver mais as mesmas pessoas que conheceu há 3 semestres atrás. Não consegue aturar as mesmas guerras de ego, os mesmos defeitos incorrigíveis ou a constante incapacidade de não conseguir se situar num mundo maior e pensar em algo além do hoje. Não quer viver no mesmo mundo egoísta, estático, consumista, superficial e diminuto que é restrito por paredes institucionais.
Você sabe que gosta de lá, gosta do que aprende, do que pode lhe proporcionar, mas tem certeza que aqueles que compartilham das mesmas experiência, não estão valorizando do mesmo modo e que MUITOS merecedores deveriam trocar de lugar com essas miniaturas de burguês.

O que fazer quando você acha que todos são a mesma tralha acéfala e não pode fazer nada?
O que fazer quando você sabe que não se encaixa, mas precisa (e quer) ficar ali pelas oportunidades?
Como não se isolar?

Pode me chamar do que quiser, mas eu prefiro ficar horas jogando pokémon e conversar com um ou outro do que me socializar com babuínos bobocas balbuciando em bando.

Um ano e meio, só mais um ano e meio.

sábado, 2 de julho de 2011

Recado ao Vazio

Diga que não tentei, de todos os modos, ajudar
Que não medi esforços para compreender
Por favor, jogue na minha cara que o que fiz foi prejudicar
Que tudo o que fiz foi te aborrecer

Perdoe meu excesso e obtusa sinceridade
Em forma de ironia não tão fina assim
Sei que aos teus olhos soaram como maldade
Mas você que fez por merecer ao se afastar de mim

E, pela última vez, desculpe-me se o cansei
Não quis seu precioso tempo desperdiçar
Com meu interesse delicadamente invasivo a se espalhar
Por seu coração há muito tempo adormecido,
Porém bem ativo no que diz respeito a querer sofrimento causar

Sinto por minha extrema estupidez infantil
Minhas ameaças de mordidas e rosnados charmosos
Mas saiba que a criança dentro de mim, enfim, partiu
Deixando para trás apenas sentimentos silenciosos

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sabe o que realmente me irrita?

O som da sua risada que repercute na minha cabeça o dia inteiro.
Os seus olhos gravados na minha memória o tempo todo, como se você estivesse me protegendo.


Gostar de você é irritante.


(Eu colocaria uma imagem estilo We Heart It, mas percebi que apenas sua foto se encaixaria perfeitamente nesse post).

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ei, você aí que eu enviei mensagens, mas elas chegaram zuadas

Sim, pela primeira vez eu vou fazer um post BEM direcionado, mesmo não sabendo se você lê o meu blog. Porém, eu tenho certeza que, de algum modo, estas palavras vão chegar a você.

Gostaria de saber por que você mudou o modo como me trata.
O motivo? É bem simples. Eu não gostei nadinha do modo da sua mudança.
Não sei o que fiz, se é que o fiz. Mas, sabe, seja o que for, eu QUERO saber, eu quero RESOLVER.
Porém, se foi algo que te disseram, lamento por sua ingenuidade.

Este foi meu último pedido. Afinal, correr atrás de uma resposta que eu tenho o DIREITO de saber cansa e mais ainda esta barreira que você decidiu construir.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Se

Se amanhã eu recusar a me levantar
Tenha em mente que o responsável é você
Se eu não tiver forças nem para chorar
Foi porque passei noites em claro recusando-me a crer

Se amanhã eu ignorar todos os bons conselhos que recebi
Saiba que o fiz porque me cansei
Não suportei tantas quedas que me incentivaram a ferir
Inocentes que me ajudavam a te esquecer

Se amanhã toda raiva permanecer
Terei em mente que não conseguirei resistir
Farei o que tanto me empenhei em evitar
Transformarei tuas armas no meio de você cair

Porém, se no dia seguinte o sol novamente nascer
Levarei como um sinal de que mudanças estão por vir
Que a boa sorte finalmente virá
Estimulando a internamente me reconstruir

Bons tempos sempre sobrepõem os dias de tempestade, certo?
Então, é só apontar com a fé e remar

sábado, 28 de maio de 2011

M.

Eu gostaria de ficar ao seu lado
Até o momento em que você se cansar
Até o dia em que a luz de seus olhos
Discordassem das verdades nos meus

Eu lhe prometeria as mais ingênuas loucuras
Traria às suas mãos a neve mais brilhante e pura
Lutaria com as mais gigantes criaturas
Se, no final, minha recompensa fosse seu bem-estar

Eu lhe entregaria de bom grado minhas esperanças
Compartilharia toda minha paz, minha harmonia
Dividiria minha alegria, multiplicaria nossa cumplicidade

Tornaria-nos eternos neste Mundo de Cristal
Escreveria nossos nomes numa folha de papel
E guardaria em meu coração.
Este que é de metal.

Esclarecendo: escolhi aleatoriamente uma letra do alfabeto por falta de título.
Obrigada.

sábado, 30 de abril de 2011

Deveria mudar

Deveria encarar a realidade
Refletir sobre outras decepções
Argumentar sobre infidelidades
Ligadas a países e suas decrépitas uniões

Deixar de lado minha alma egoísta
Refutar questões controversas
Jogar conforme a sociedade desgosta
Confrontar toda e qualquer forma de poder tirano

Porém, algo em mim se alterou
Talvez eu esteja cansada de toda injustiça existente
Fatigada da falta de bondade crescente
Cansada de tentar ir contra a maré inconsequente

Entretanto, a fé em nós nunca perderei
Apesar de os dados serem jogados em prol desta decisão
Tentarei vencer o ódio por métodos mais passivos
Sem correr o riso de sofrer com desilusões.

Apenas desabafos (ignore)

1- Eu não tenho paciência para lidar com o seu ego e muito menos dizer o quanto você está sendo idiota, repugnante e hipócrita.

2- Justo quando eu achava que estava começando a te superar, algo vem e quebra todo o progresso que eu havia conquistado até então. É engaçado, para não dizer sádico. Enfim, isto há de se resolver com o tempo. Eu espero. Haha.

Ah, sim, são duas pessoas diferentes :)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

(Quase)Decisão

Talvez seja hora de mudar
Desistir de você que não me faz bem
Talvez seja hora de as lágrimas secar
E costurar as feridas que voltaram a aparecer

Devo, menos dia, decidir
Acabar com esta agonia que está a me consumir
Que está a manipular toda minha sobriedade

Instintivamente devo evitar minha destruição
Acalmar os mares que conduzem minha personalidade
Esquecer a história que nos fez um dia aclamar
E dispensar nossos defeitos e atrocidades

Preciso, como sempre, livrar-me de teus feitiços
Esconder-me de minha imprecisão
Disfarçar-me de teus olhares efusivos
Evitar os excessos que alimentam esta obsessão

Só peço que não me julgue durante o percurso
Por mais que recaídas e contradições sejam evidentes
Aposto contigo que um dia surpreenderei
Ao tornar passado o que me é mais inerente

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Deixe-me

Deixe-me ser afogada em minhas ânsias
E engasgar com meu próprio sofrimento
Deixe-me arriscar por minha ganância
Arcar sozinha com meus erros

Deixe-me agoniar por meu passado
E encarar propriamente meus fantasmas consequentes
De minhas decisões, pois é necessário
Aprender, mesmo que a força, com o que me foi entorpecente

Deixe-me partir, agir e supostamente desistir
Tantas vezes quanto achar importante
Permita-me cair até que me seja excruciante

Deixe-me lutar e viver pelo que acho certo
Por mais que me machuque e enlouqueça
Não interfira em minhas chances de reconquista
Mesmo que eu esteja a vagar pelo deserto

Deixe-me sentir.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Será que é possível?

Ficar com febre só por lembrar de você?
Sentir que está ficando hipotérmica por não estar ao seu lado?
E, quando estiver, achar que vai ter um ataque cardíaco?

Será um exagero?
Talvez, mas aí está a graça. Tudo relacionado a você é mais intenso, é mais sincero.

:)

Tudo o que me dizem é banal...

porque agora eu só me importo comigo e com você. O resto já não me interessa. Virou futilidade, murmúrios do cotidiano.

O único problema é que você não se importa comigo. Não como antes.
Nossos papéis foram invertidos.
E agora?

Apesar de você

A tristeza novamente você me trouxe
Ao roubar meu coração atormentado
Por que não devolves o coitado?
Se, para você, não é mais que uma diversão

A dor novamente está presente
Impregnando cada veia e respiração
Implicou em minha esperança ausente
Provocou arranhões e feridas, pois não enxergo na escuridão

Corro sem saber para onde seguir
Esbarro em espelhos e ingratas memórias
Disperso todas as lembranças que aderi
Fujo, amedrontada, de minhas derrotas inglórias

Indiretamente direcionada a tua voz
Que cochicha sedutoramente em meu ouvido
Levando-me ao beco e não a saída,
como esperava
Orientando-me por caminhos que ainda duvido

Falta-me a vontade de escapar
Veja como fui afetada!
Sei que te amar é prejudicial
Porém, paradoxalmente, é a causa de minha felicidade
Embriagada por um resquício de fé em nós
Lutarei mesmo não devendo
De ti não desistirei.

Temporada de altas baixas probabilidades

Nesses últimos meses, tenho percebido que muitas coisas que eu consideraria como de baixas probabilidades vêm acontecendo num ritmo acelerado e caótico.
Quais seriam as chances de no mesmo vagão que eu haver uma pessoa com o seu mesmo perfume? E qual seria a chance de alguém com o seu perfume sentar atrás de mim?
Claro, consideraria até que normal, se eu não tivesse saído do trem e não encontrasse outra pessoa com o seu perfume. Poxa! Quer dizer que agora o mundo não quer que me esqueça de você? Ou eu que não quero me esquecer? Ou essa combinação de ambos está me fazendo lembrar de toda e qualquer característica sua?

Estamos em tempos ruins emocionalmente, tempos de altas baixas probabilidades.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Este algo

Este amor que me sufoca
Que consome toda esperança
Surgiu no dia errado
Ressurgiu de uma ganância

Este carinho obsessivo
Compulsivo e tentador
Começou com o pé errado
Terminou com minha dor

Este encanto inquebrável
Enfeitiçada aqui estou
Desprezo teus defeitos
Admiro teu esplendor

Por você enfrento o Destino
Crio asas e busco estrelas
Corro até chegar ao Infinito
Paro o tempo de qualquer maneira

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Reflexões claustrofóbicas

Se hoje meu mundo acabou
É porque neste amor não venci
Se quero que outra era comece
É porque em teus braços já padeci

Se hoje não me arrependo por ter te amado
É porque o bem estar me embriagou
Se hoje sofro por não estar ao seu lado
É porque libertei o monstro que controla toda minha dor

Se, neste momento, estou eu a escrever
É porque meu coração não conseguiu superar
Se, aqui, estou eu a esclarecer
É porque aceitei algo, mas não foi o recomeçar

Se estes versos forem lidos futuramente
É porque uma decisão eu tomei
E esta é seguir meu caminho
Deixando que o destino me escolha alguém

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Créditos especiais ao senhor @yargoON que me ajudou a encontrar palavras que estavam brincando de se esconder *-*

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Confissão

Admito que ainda te amo
Apesar de me forçar a não crer
Ainda não resisto ao teu encanto
Indiferente a ânsia de esquecer

Confesso a quem quiser ouvir
Que eu quero lutar por ti
Mesmo tendo como conclusão
O sofrimento que rasgou-me
Que feriu meu coração

Perdoe-me se, por dentro, continuo a chorar
A lástima da perda de quem me queria bem
Desculpe-me se estou a incomodar
Com minhas lamúrias inertes,
sensíveis ao teu aparecer

Continuo dominada pelo teu olhar
Deslumbrada com sua aparente sensação de poder
Não sei se sozinha conseguirei continuar
Acabar com este sentimento que me faz enlouquecer

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Encurralada em meus pensamentos
Forçada a lembrar de suas atribuições
Acorrentada a memória de seus sorrisos
Trancafiada em teus braços calorosos,
minhas proteções

Impregnada com o teu doce perfume
Conectada a teus olhares e decisões
Rodeada por fatos que me surpreendem
Fatos que ninguém vê por medo de chorar

Confidente de teus mais confusos segredos
Laço afetivo difícil de classificar
Amiga, amante, irmã. Não me importo.
Contanto que possa ao seu lado estar

Unidos por um sentimento intenso
Mútuo quando está tudo em paz
Detentor de meu maior desejo
Seguiremos por esse universo difamado
Não obstante todos os contratempos
Caminharemos felizes
Livres ao relento

sábado, 15 de janeiro de 2011

Parecer de quem se importa

Prove a si mesmo sua capacidade
Esqueça outros julgamentos e opiniões
Satisfaça-se com suas presentes qualidades
Não remoa possibilidades, defeitos e exceções

Acredite no seu desempenho
Esqueça aqueles que vêm te menosprezar
Aprimore seus excepcionais conceitos
Seja o que quiser, mas busque ser o melhor

Realize seus grandiosos sonhos
Independente de sua dificuldade
Faça o caminho de seu fado
Seja a mudança do seu mundo

Inove com sua criatividade e disposição
Fortaleça-se com aqueles que te querem bem
Ame tanto quanto pensas,
(pois) Em algum momento precisarás de alguém.

Sintonia