Deixe-me ser afogada em minhas ânsias
E engasgar com meu próprio sofrimento
Deixe-me arriscar por minha ganância
Arcar sozinha com meus erros
Deixe-me agoniar por meu passado
E encarar propriamente meus fantasmas consequentes
De minhas decisões, pois é necessário
Aprender, mesmo que a força, com o que me foi entorpecente
Deixe-me partir, agir e supostamente desistir
Tantas vezes quanto achar importante
Permita-me cair até que me seja excruciante
Deixe-me lutar e viver pelo que acho certo
Por mais que me machuque e enlouqueça
Não interfira em minhas chances de reconquista
Mesmo que eu esteja a vagar pelo deserto
Deixe-me sentir.
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