Eu juro que tento entender, meu amor
Os motivos de não aceitarem o nosso destino
De nos negarem direitos iguais
De nos fecharem mais um de tantos caminhos
Eu juro que tento perdoá-los
Porque somos perfeitas assim
Deus não chamaria de pecado
A felicidade que você faz transbordar em mim
E eu tento guiá-los, com todas as minhas forças
Por nós, por todos os nossos iguais
Porque a dor de ser tão sordidamente oprimida
Eu não quero que ninguém sinta novamente.
Jamais.
Mas, no fundo, meu amor, eu tenho muito medo
De te perder para esse mundo insensível
Assim, num piscar de olhos
Tenho medo por nossos filhos e nossas filhas
Que crescerão com o temor de serem amordaçados
Privados de si mesmo
Por quê, meu amor? Por que eles são assim?
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