Outonos caçados pelo vento
Minha consciência agradece o fluxo
Primaveras castradas pelo silêncio
Caio em pranto, mutilada por absurdos
O inverno se fixa com tanta facilidade
Perdemos a voz em manifestos confusos
Deixamos escapar nossa felicidade
Nos tornamos prisioneiros casuais deste universo profundo
Enfrentamos iguais em batalhas, extinguimos ideais
Sufocamos conceitos, matamos mil ou mais
Perfuramos cada alma não obstante a compaixão inerente
Tiramos o sangue daqueles que nos tinham na mão
Construímos nossa história priorizando o bem maior
Danificamos a memória para esquecer nosso pior
Contraditoriamente armamos nossa base mundial
E com pesar anuncio que este será nosso final
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